terça-feira, 17 de novembro de 2009

a volta dos que não foram

Pois é, pessoas. se alguém ai estiver contando, vamos lá, eu sei que vocês tão, esse renomado bog está quaaase completando 02 aninhos. E vamos voltar no passado e ver o que aconteceu nesses dois aninhhos, pega na minha mão e vem.
Eu fiz o blog, eu postei aqui, eu consegui um emprego, eu fiz meu tcc, eu me formei, eu postei mais uma vez aqui, eu continuei no meu emprego, eu pedi as contas, eu fiz as malas, eu me mudei pra inglaterra, eu to estudando cinema. Epa, cinema. Onde eu já li isso antes? é, aqui.
então, eu resolvi voltar com isso aqui, só pelo lado acadêmico da coisa.
Então, vou voltar a ver mais filminhos pra postar aqui e assim que os meus estiverem prontos eu posto aqui também.

E deixo vcs com um curta bacanérrimo: http://www.youtube.com/watch?v=07Pg20CHYs4

ok, euri.

domingo, 19 de abril de 2009

Vivendo e aprendendo


Feriadão, nada pra fazer além de ver filmes, fotografar e dedilhar notas no violão.
Corri na única locadora da cidade, que vai fechar BTW, e peguei uns filmilhos.

Primeiro, eu vi "Eu sou a lenda". E olha só, eu gostei.
Eu aluguei esse filme, pois me disseram queeu veria muitas cenas de Nova York, então tudo o que eu queria era ver Nova York (é, eu sou um pouco obcecada pela Big Apple). E esse mérito o filme tem, a cidade está lá, um pouco diferente, quase sem nenhum charme: Park Avenue, Central Park, Washington Square, Times Square, tudo calmo sem a balbúrdia habitual. Sim, o filme é bom, os efeitos especiais são fodas, Will Smith tem carisma, mas só recomendo por Nova York mesmo, ainda me deixou pensando em como seria ter a cidade mais "viva" e legal do mundo só pra mim.

O outro filme que eu vi atende em terras brasilis pelo nome "Vivendo e Aprendendo", não que o tírulo original seja mais digno: "Smart People".

"Vivendo e aprendendo" é mais uma daquelas comédias metidinhas a diferentes e cults, você saberia isso só pelo elenco: Ellen Page (Juno), Dennis Quaid, Tomas Haiden Church (Wings, brinks, Sideways) e Sarah Jessica Parker (Carrie, amor eterno).
Ok, você já sabe o que esperar, vários personagens bizarros vão juntos formar uma história bizarra com tom extremamente melancólico, certo? Certo!
Professor cinquentão, exigente e odiado pelos alunos (Quaid) se envolve com uma médica um pouco paranóica (Sarah) e ainda tem que lidar com a filha nerd-republicana-robô-odiosa (Juno) e seu irmão quarentão sem futuro (Haiden). Mas o que há de novo aqui?
Nada. Vale pra ver uma atuação honesta de Sarah, aqui ela é deprimida, tem algumas rugas e pouco glamour, muito diferente do seu alter ego habitual Carrie"amoreterno" Bradshaw.
O filme tem toda uma moral de que quem acha que sabe tudo na verdade não sabe nada, e que só se aprende vivendo e dando a cara, tudo muito bonitinho, mas simplesmente não cola. Se for pra ver algo nessa linha prefira "Correndo com Tesouras" ou o "Casamento de Margot".

sábado, 14 de março de 2009

A primeira noite de um homem


A primeira noite de um homem é um dos clássicos dos anos 60, e é estrelado por um Dustin Hoffaman novinho, gatinho e irreconhecível e narra os dias de formado de um entediado Benjamim Broddock.
Eu já tinha visto esse filme, láááááá no primeiro ano de faculdade, e hoje ( apenas 03 meses após terminar a temida faculdade) eu resolvi assistir "O graduado" de novo ( otítulo original, muito mais justo, é The Graduated).
Ben já nos mostra toda sua felicidade e alegria de ter se formado em sua primeira cena, ele anda pelo aeroporto de LA ao som de "Sound of Silence" de Simon & Garfunkel. Aí, que quando eu vi o filme pela primeira vez eu não entendi qualé de tanto tédio. Aí, que agora eu entendo.
Senhores, não é nada fácil ter 22 aninhos (meu caso) ou míseros recém completos 21 no dele, se formar e terminar aqueles que sempre fomos ensinados que eram os melhores anos de nossa vida, ter que encarar que a vida boa acabou e que a real começa, e me entenda bem, não tem volta, amorzinho, e ainda por cima ter um montão de gente esperando um montão de coisa de você, tiops, pra ontem. Ok, isso não aconteceu bem assim comigo, tenho que escrever antes que papai um dia leia isso e fique chateado. Mas acontece com Ben.
Eu acho que toda a pressão que Ben sofre é belamente retratado na cena da festa, o diretor abusa do primeiríssimo plano e corre com a câmera atrás de Ben, é obvio que a atenção está toda em cima dele, e que isso sufoca o menino imensamente.
No meio disso tudo ele reencontra sua vizinha Sr. Robinson, amiga de seus pais, ela que de boa não tem nada, percebe a vulnerabilidade do menino e isso isso pra iniciar um affair com ele. Ben que de bobo tem um bocado, aceita.
O telespectador passa a achar que esse affair irá ao menos animar Ben, mas não é o que vemos na incrível edição que o diretor cria, Ben continua estático, imóvel e não é possível saber se eles passa os dias com a amante ou vagabundeando na piscina dos pais, mas isso não faz diferença mesmo, a inquietação continua presente no rapaz.
Até que a personagem Elaine entra na trama, filha de Sra. Robinson ela logo capta a atenção de Ben que faz de tudo para conquistar a moça. E não é que ele consegue?
Mas a cena final nos inqueita mais ainda, Ben e Elaine estão no ônibus após fugirem da igreja ( uma das melhores cenas que já vi, Ben usa uma cruz pra bater nos convidados e fugir com a noiva), assim que eles entram no ônibus esperamos beijos e amassos, mas não é bem isso que acontece. Ben volta ao seu antigo "eu", é uma cena angustiante, pois esperamos um sorriso, algo que mostre que Ben agora é feliz, mas isso não acontece.

É, pequeno Ben, você pode traçar a Sra. Robinson e sua filha no mesmo mês, mas isso não vai mudar o fato de que agora você é adulto, e tudo mais que isso implica.

Ai, me deprimi agora, dá licença que eu vou ler o gibi da Mônica.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A música tema dos Incompreendidos

Vergonha na cara ? Sim, trabalhamos. Por isso, resolvi pegar a minha e vir postar alguma coisa aqui, continuo tentando manter minha média de um post por mês, olha só que maravilha.
Então, o post de hoje será algo realmente inovador. Não falarei de nenhum filme, mas de um videozinho mágico que eu encontrei no Youtube, me atrevo dizer que foi o vídeo mais bacana que já achei por lá.

O vídeo é esse aqui, vai ter que clicar no link mesmo que o dono ficou miguelando mixaria e não deixou incorporar ele.

Aí, estão três trechos de três filmes, já falei de todos eles por aqui: Os incompreendidos, O Escafrando e a Borboleta, e Os Sonhadores.
Agora, porque um videozinho que não tem nada de inovador, só trechos de filmes deveria ganhar um post? Primeiro, são três filmes incríveis, mas todos eles tem uma coisa em comum, uma cena em comum.
O nome do vídeozinho é Os incompreendidos e seus seguidores, ele começa com a cena inical de Os Imcompreendidos, já falei sobre ela aqui, mas eu falo mais. Pra mim é a melhor abertura de filme ever, eu não consigo descrever como aquelas cenasde Paris, em preto em branco mesmo e aquela música [que até hoje eu não sei o nome] consegue me emocionar.
Tá, eu escrevi, escrevi e não expliquei nada. Acontece que a música tema de Os Incompreendidos aparece também no filme Os Sonhadores, nada mais justo já que esse filme é uma grande homenagem ao cinema e ao Truffaut também, quem reparou bem, viu que o Truffaut, ele mesmo, aparece nas filmagens da cinemateca, e a música se repete em O escafrando e a borboleta. E é nesse filme que é feita a mais linda homenagem que já vi ao Truffaut e à Paris também. A música acompanha a cena em que Jean Dominique passeia de carro por Paris antes do coma. Eu me lembro que ver aquilo no cinema e ficar com a boca aberta.
Então é isso, quem quiser ver lindas imagens de Paris seguida por uma música tema maravilhosa, vê esse videozinho aí.